Na semana do Dia Mundial de Conscientização do Autismo, 02 de abril, a equipe do Centro Integrado de Atenção ao Menor Especial (CIAME) realizou um grande trabalho de informação e conscientização no município.
Os futuros professores, alunos do curso normal, receberam informações sobre o problema, preparando-os para a inclusão, houve planfetagem na cidade e informações aos professores do município através de uma palestra com a psicóloga Carolina Gouveia, terapeuta cognitiva-comportamental, no sábado (06)
Na noite de sábado, a equipe do Ciame ainda realizou um encontro da psicóloga com os pais das crianças atendidas na instituição.
A instituição, que tem como coordenadora a professora Ana Luísa Simões Coutinho, também teve a parceria da Secretaria de Educação, que proporcionou o almoço e o suporte para o café da manhã do curso, da Secretaria de Promoção Social e da Secretaria de Cultura.
“Estamos trabalhando para conscientizar a população o trabalho no CIAME e dando um suporte maior aos professores dessas crianças, com encontro com os profissionais da Instituição e cursos (em agosto, estamos preparando mais um encontro abordando outras deficiências) e tb queremos dar um suporte as famílias.. Iremos iniciar nos próximos dias uma rodada de conversar com os pais
O CIAME é uma instituição mantida pela Prefeitura Municipal e inaugurou, em 2018, o CEAAP (Centro de Atendimento aos Autistas de Porciúncula), em que são atendidas 22 crianças através de uma equipe multidisciplinar. O encaminhamento da criança à instituição é feito através de médico, fonoaudiólogo ou escola.
A Semana de Conscientização contou com o apoio de empresas locais para trazer a palestrante e do Rotary, que doou prêmios para fazer uma rifa. A rifa ainda está sendo vendida e deverá correr em agosto, após a Semana do Deficiente.
Conheça o autismo
O autismo é um problema psiquiátrico que costuma ser identificado na infância, entre 1 ano e meio e 3 anos, embora os sinais iniciais às vezes apareçam já nos primeiros meses de vida. O distúrbio afeta a comunicação e capacidade de aprendizado e adaptação da criança.
Que fique claro: os autistas apresentam o desenvolvimento físico normal. Mas eles têm grande dificuldade para firmar relações sociais ou afetivas e dão mostras de viver em um mundo isolado.
Anteriormente o problema era dividido em cinco categorias, entre elas a síndrome de Asperger. Hoje, ele uma única classificação, com diferentes graus de funcionalidade e sob o nome técnico de transtorno do espectro do autismo. O jeito de lidar com cada um varia.
Na forma qualificada como de baixa funcionalidade, a criança praticamente não interage, vive repetindo movimentos e apresenta atraso mental. O quadro provavelmente vai exigir tratamento pela vida toda.
