Há um clima de muita revolta entre as presas do Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, cidade da região metropolitana do Rio.

Ao entrar no presídio, a professora Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, de 4 anos, caminhou alguns minutos até chegar em sua cela ouvindo outras presas gritarem em coro “uh, vai morrer”.

Ela ficará isolada em uma cela por 14 dias, mas é provável que permaneça sozinha por medidas de segurança.

Monique e o vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr Jairinho, seu companheiro, tiveram a prisão decretada na quinta-feira (8) pela juíza Elizabeth Louro, do 2º Tribunal do Júri. Eles são investigados pelo assassinato de Henry e foram presos pela acusação de estarem atrapalhando as investigações.

Desde que entrou na cela, a mãe de Henry passa os dias chorando e intercala momentos de gritos, o que gerou dúvidas nos funcionários da unidade sobre uma crise nervosa. Monique, porém, não solicitou atendimento médico.

A situação é bastante diferente de como ela se apresentou na delegacia para prestar depoimento e, no dia da prisão, quando aparentava certa tranquilidade.

A defesa entrou com um pedido de habeas corpus no sábado alegando que a prisão é desnecessária e alegando que há ilegalidades cometidas durante as investigações.

Fonte: Uol

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