A Prefeitura de Macaé, no interior do Rio, informou que identificou o recebimento de frascos da vacina CoronaVac com quantidade de doses menor do que as descritas na embalagem.
De acordo com a prefeitura, o caso de frascos que apresentam rendimento insuficiente para a aplicação de 10 doses foi encaminhado pela secretaria Adjunta de Atenção Básica à secretaria estadual de Saúde.
O município informou que os dados serão repassados também à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), conforme orientação do Ministério da Saúde.
“A nossa equipe segue os critérios adequados de aspiração e aplicação nas campanhas de vacinação, sem que haja prejuízos. A troca dessas informações ajuda a garantir maior transparência sobre o volume de vacinas recebidas pela cidade, e o total de doses efetivamente aplicadas”, explicou o secretário adjunto de Atenção Básica, Luiz Carlos Braga.
A prefeitura não divulgou quantos frascos apresentaram doses reduzidas.
Na terça-feira (13), o Instituto Butantan informou que vai revisar a bula da CoronaVac após queixas de pelo menos 12 estados sobre frascos com menos doses.
O Instituto admitiu ainda a possibilidade de incluir um QR Code na bula da vacina CoronaVac para orientar a extração de 10 doses em cada frasco do produto.
O Ministério da Saúde afirmou que a orientação é para que estados e municípios registrem no formulário técnico quando não for possível aspirar o total de doses declaradas nos rótulos das vacinas, e que a análise dessas ocorrências seja conduzida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência declarou que todas as hipóteses estão sendo avaliadas para que se verifique a origem do problema e não haja prejuízos à vacinação em curso no país.