Pleito antigo dos empresários, o fornecimento regular de energia agora é objeto de um grupo de trabalho criado pela Firjan Noroeste Fluminense. A ideia é buscar soluções para o abastecimento energético intermitente, permitindo assim, o crescimento das fábricas da região e a instalação de novas empresas.

“Este é um problema histórico, e a criação deste grupo de trabalho vem ao encontro dos anseios de grande parte dos empresários e da população de várias cidades do Noroeste. Nós, da Firjan, esperamos colaborar para que a oferta regular deste insumo básico seja, enfim, superada”, disse o presidente da Firjan Noroeste Fluminense, José Magno Hoffmann.

O grupo é composto por empresários das indústrias de papeis, de plástico e de eletromecânica. Produções de setores como estes dependem do funcionamento contínuo de maquinários, e suas interrupções, mesmo que por alguns segundos, acarretam grandes prejuízos. As reuniões vão acontecer mensal ou bimensalmente, de acordo com as demandas e as urgências, e na medida em que relatórios e soluções forem sendo construídas.

“Um de nossos objetivos é aproximar as empresas da distribuidora de energia, buscando encontrar soluções em conjunto para este problema que aflige moradores e empresários da região”, disse Tatiana Lauria, especialista de Estudos Econômicos da área de Infraestrutura da Firjan.

A oferta regular de energia no Noroeste Fluminense consta no Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro 2016-2025, elaborado pela Firjan em conjunto com mais de mil empresários e especialistas em diversas áreas. Além dos picos de energia, outro problema é o custo para as indústrias fluminenses. A Firjan calcula que, atualmente, o preço da energia para as indústrias do Rio de Janeiro seja 43% superior à média nacional, principalmente por conta dos tributos fluminenses.

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