A unidade de Muriaé de fiscalização do Código de Defesa do Consumidor deverá permanecer neste tipo de serviço até terminar a visita a todos os estabelecimentos.
A questão levantada junto as gerências de cada comércio é a apresentação de uma planilha com base de cálculo, objetivando avaliar os preços finais dos produtos que são repassados para os clientes. Os principais produtos questionados são o arroz, feijão, açúcar, café e óleo.
De acordo com o diretor do Procon, Cristiano de Assis, a cada dia serão feitas inspeções nos bairros.
“Visitaremos cada estabelecimento do município e, então aguardaremos os laudos a serem apresentados por cada empresa e, assim, faremos uma comparação com valores praticados em outras cidades. Confrontaremos os dados e faremos um relatório comparativo de preços para enviar as autoridades competentes”, disse.
Os vereadores Miriam Facchini, Christian Tanus Bahia e Evandro Cheroso, titulares da Comissão dos Direitos do Consumidor, acompanharam as primeiras inspeções para registrar os levantamentos.
“Recebemos vários questionamentos da população dizendo que cada vez que vão aos mercados encontram preços mais altos. Não estão conseguindo comprar as cestas básicas dentro do padrão de que antes consumiam. Precisaram tirar alguns produtos. A base disto tudo, é o alto índice de desemprego e a renda inexistente que as famílias passaram a ter neste período de pandemia. Nós pretendemos, com está reivindicação, alcançar resultados positivos para as pessoas mais carentes”, frisou a legisladora.
Os pontos comerciais serão fiscalizados em sua totalidade durante as próximas semanas. Todos os supermercados de Muriaé deverão apresentar a relação de preços dos produtos da Cesta Básica. Ao final da vistoria, o Procon fará planilhas de base de custos e deverá organizar um relatório técnico.
Os resultados serão destinados para a Câmara Municipal e Ministério Público para as possíveis autuações.
Fonte: Rádio Muriaé