A multinacional Procter & Gamble vai investir R$ 5 milhões em um programa de formação de jovens em parceria com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais. O objetivo é ajudar a formar e inserir 6 mil jovens no mercado de trabalho. A iniciativa ainda conta com a participação do Instituto PROA, Organização Não-Governamental que trabalha desde 2007 na formação profissional de jovens.

O público-alvo são jovens entre 17 e 22 anos, que concluíram o Ensino Médio em escolas públicas, residam no Estado do Rio de Janeiro e estejam em busca do primeiro emprego. Serão 100 horas de aulas por uma plataforma online, e os alunos contarão com orientação e apoio de tutores em encontros semanais ao vivo. As inscrições já estão abertas, terminam no dia 2 de julho e podem ser feitas pelo site. As aulas terão início no dia 5 de julho.

– Esta é mais uma ação fruto do diálogo entre o governo e a iniciativa privada. As empresas, cada vez mais, investem em meio ambiente, no social e em governança, seguindo as metas de ESG, uma realidade que, felizmente, veio para ficar. E os governos podem contribuir através de parcerias com as empresas – explica o governador Cláudio Castro.

O objetivo é que ao menos mil jovens participantes sejam conduzidos a vagas em empresas parceiras do PROA, em municípios do estado e na própria P&G. A empresa possui três operações no Rio de Janeiro – além da capital, tem unidades em Seropédica e em Itatiaia.

– Nosso compromisso com o Rio de Janeiro é de longo prazo – garante a presidente da P&G no Brasil, Juliana Azevedo.

Os alunos selecionados terão acesso a um conteúdo inicial de cem horas básicas, com informações sobre autoconhecimento, projeto de vida, planejamento de carreira, raciocínio lógico e comunicação. Numa segunda etapa do curso, as informações serão mais técnicas e incluem temas como vendas, análise de dados, administração, logística e marketing digital. Todo o conteúdo será em formato on-line e gratuito.

– A Secretaria de Desenvolvimento Econômico participa ajudando a inserir os formados no mercado. Quanto mais capacitação tivermos no Rio de Janeiro maior será o interesse de empresas em se instalar no estado. Boa mão de obra é um diferencial muito importante – explica o secretário de Desenvolvimento Econômico, Leonardo Soares.

Para os alunos que não tiverem acesso a computadores ou celulares, a ONG vai buscar equipamentos com instituições que realizam este tipo de trabalho. Também poderão ser disponibilizados chips de celulares com acesso à internet para os que necessitarem.

– Nossa meta é contribuir para que os jovens tenham oportunidades de trabalho e estejam preparados para iniciarem a carreira profissional. Acreditamos que quanto mais cedo esse jovem tiver contato com habilidades que ainda não foram desenvolvidas ou que precisam ser aprimoradas, mais chances eles terão de serem bem-sucedidos profissionalmente, independentemente do que eles queiram fazer – afirma a CEO do Instituto PROA, Alini Dal’Magro.

Com informações da Portal OZK.

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