O início do inverno representa também a chegada de algumas doenças típicas desta época do ano, como rinite alérgica, asma, sinusite, crises de bronquite crônica, gripe, pneumonias, entre outras doenças respiratórias. A combinação de ar seco e temperaturas baixas, somada à poluição atmosférica típica da estação e à tendência de ficar em ambientes fechados compõem uma fórmula preocupante para quem sofre de doenças respiratórias. E mais: entre julho e setembro, o Brasil entra no período de sazonalidade da gripe, o que pode complicar ainda mais o quadro de pacientes crônicos. Para completar, estamos em meio à pandemia de Covid-19 e alguns sintomas iniciais podem ser confundidos.
A dica de Mário Sérgio Ribeiro, subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde é vacinar: “O inverno é a época de maior ocorrência de gripe, e a vacina contra a influenza ajuda a prevenir casos graves e óbitos. A população deve comparecer aos postos de saúde para receber a imunização, principalmente os indivíduos do grupo prioritário, que têm maior risco de adoecimento ou de evolução para as formas mais graves da doença”.
Segundo ele, observa-se uma queda dos casos graves e dos óbitos de gripe na série histórica de casos da doença no Brasil, após a introdução da imunização no calendário vacinal. É importante também lembrar que a campanha de vacinação contra a Covid-19, que já está ocorrendo desde janeiro, deve ser priorizada. Ou seja, receba sua dose contra a Covid e espere 15 dias para ser imunizado contra a gripe. É sempre preciso respeitar este intervalo entre uma dose e outra.
Com informações da Folha de Italva.