O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está determinado a descobrir quem está financiando as fake news contra as urnas eletrônicas.

Para isso, deve quebrar sigilos telefônicos e fiscais de envolvidos com a divulgação das notícias falsas —inclusive de auxiliares próximos ao Jair Bolsonaro, caso isso seja necessário.

Os magistrados pretendem determinar inclusive conduções coercitivas caso os investigados ou as testemunhas se recusem a depor no inquérito aberto na segunda (2) para investigar a disseminação de mentiras sobre o sistema eleitoral.

Um dos intimados deve ser o ministro da Justiça, Anderson Torres. E o próprio Bolsonaro pode ser chamado a depor, como mostrou nesta terça (3) a coluna Painel.

Magistrados acreditam que, como o objeto da investigação aberta pelo tribunal foi bem delimitado —o ataque às urnas—, será mais simples descobrir de onde vêm os recursos que financiam o que consideram uma farsa e curso, tendo como protagonista o presidente Bolsonaro.

As mentiras sobre a segurança do sistema de votação têm sido divulgadas em lives e pronunciamentos de Bolsonaro, mas também em redes sociais.

De forma anônima, elas são espalhadas em formatos de vídeos, fotos e textos bem elaborados.

Alguns dos vídeos contam até com a representação de atores e figurantes, em filmagens feitas com pelo menos duas câmeras, boa iluminação, edição e acabamento.

Em um deles, um homem joga na loteria e exige um comprovante impresso que o atendente se nega a entregar, dizendo que a operação fica registrada “direto no sistema”.

A peça foi distribuída para vários grupos de Whatsapp que apoiam Bolsonaro e é apenas um dos vários exemplos de ataques que circulam nas redes.

A desconfiança é de que o bolsonarismo segue usando uma máquina profissional de fake news que alcança e pode ludibriar milhões de pessoas com informações falsas.

O nível dos ataques que o próprio tribunal tem sofrido também levam à desconfiança de que a rede bolsonarista tem usado robôs para disparar fake news envolvendo os ministros.​

A sugestão de abrir um inquérito administrativo partiu do corregedor-geral Eleitoral, ministro Luís Felipe Salomão. Além disso, o TSE enviou a live para o inquérito das fake news, que corre no STF, sob relatoria de Alexandre de Moraes. kocsmai nyerőgépes játékok

As medidas foram as mais duras já tomadas até agora contra Bolsonaro. nyerőgépes játékok E deixam o presidente encurralado: investigado na esfera eleitoral, ele pode se tornar inelegível. house of fun™ nyerőgépes kaszinójátékot Na criminal, pode ser condenado e cumprir pena.

*Com informações da Folha Uol

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