O melhor café do Rio de Janeiro é da Região Noroeste, representado pelos cafeicultores Estanislau Kortika e Fidelis Rodolphi, que venceram o V Concurso de Cafés Especiais do Rio de Janeiro. O produtor de Fidelis, do Sítio Vai e Volta, no Noroeste Fluminense, foi o vencedor concurso na categoria úmida, onde os cafés são descascados e depois desidratados. Já, o produtor Estanislau, levou o prêmio na categoria via seca. A final foi realizada nesta terça-feira (07) no Palácio Guanabara e contou com a participação do secretário de Agricultura, Marcelo Queiroz e representantes da ASCARJ, Sebrae Rio e cafeicultores do estado.
Com mais de dois mil produtores, a cafeicultura fluminense tem um faturamento médio de R$ 133.730.143,00, e se destaca sendo a principal fonte de renda no setor agropecuário de alguns municípios. Além de ser a terceira cultura com maior área explorada e a segunda com maior número de produtores, estando entre as 10 com o maior faturamento, mostrando a importância econômica e social do café no Rio de Janeiro.
A Região Noroeste, de onde saiu os vencedores do concurso, é responsável por 80% da produção do estado. O secretário de Agricultura, Marcelo Queiroz, destacou o trabalho da pasta e a atuação de todos os participantes que enviaram as amostras para o concurso.
– É um dia muito especial no Palácio Guanabara, com a quinta edição do Concurso de Cafés Especiais do Estado do Rio de Janeiro. Esse setor que vem ganhando destaque em todo mundo, graças ao incrível trabalho da Secretaria de Agricultura em parceria com a Associação de Cafeicultores (ASCARJ), Sebrae RJ, Emater-Rio e Cooperativas. Um trabalho em conjunto em prol do desenvolvimento do café aqui no nosso estado. A cafeicultura fluminense é referência em qualidade, nossos produtores podem contar com todo o suporte da pasta para ajudar no fortalecimento da cadeia produtiva do café – afirma o secretário de Agricultura, Marcelo Queiroz.
Na categoria via úmida também se destacaram os produtores Alyne Rodolphi, em segundo lugar, Maria Rodolphi, em terceiro, Maria Adriana Erthal, em quarto e Everardo Erthal, em quinto. Já na categoria via seca, o segundo lugar foi para José Eugênio Erthal, o terceiro, Geraldo Zanirate e o quarto para Cristiane Menezes
– O trabalho técnico de qualificação de empreendedorismo agrícola fluminense tem sido muito bom. Para o Sebrae tem sido uma grande oportunidade participar desse concurso, pois assim podemos exercer nosso papel de fortalecer o empreendedor rural – ressalta o diretor do Sebrae Rio, Sergio Malta.
Sobre o concurso
O concurso é realizado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento em parceria com a Associação dos Cafeicultores do Estado do Rio de Janeiro (ASCARJ), Emater-Rio, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Coopercanol, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Sebrae Rio e tem o objetivo de dar mais destaque aos cafés premiados, permitindo a conquista de novos mercados, a sustentabilidade da cadeia produtiva e o fortalecimento de todo setor.
Para o presidente da Emater-Rio, Marcelo Monteiro da Costa, este evento foi um grande passo no fortalecimento da cadeia do café do Rio de Janeiro.
– Nós contamos com produtores de todas as Regiões do estado e foi avaliada a qualidade dos nossos cafés, sendo apresentada uma grande evolução na qualidade dos nossos produtores. Nós contamos com grandes produtores e também com produtores familiares, que hoje tem a qualidade do seu produto reconhecido. Vale ressaltar o empenho das equipes da Emater-Rio nos escritórios locais que trabalham com a cultura do café, que vão desde a assistência técnica aos produtores até o trabalho de qualidade do café. Nós não podemos esquecer desses profissionais que são extensionistas rurais e se empenham para ajudar o produtor familiar – destaca o presidente da Emater, Marcelo Costa.