O prefeito Wladimir Garotinho e o vice Frederico Paes fizeram, na tarde desta segunda-feira (13), a entrega simbólica dos cheques no valor total de R$ 28,9 milhões aos representantes dos hospitais municipais e filantrópicos de Campos, referentes ao Programa de Apoio aos Hospitais do Interior (Pahi).
Durante o evento, no auditório da prefeitura, houve a assinatura do termo aditivo entre as unidades contratualizadas para a criação da Rede Campos de Saúde Pública. O objetivo é melhorar a integração e acabar com problemas relacionados ao atendimento dos pacientes.
O município conta com quatro hospitais filantrópicos que recebem repasses federais, estaduais e municipais para complementar o atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com a criação da Rede Campos, a intenção é que o Hospital Plantadores de Cana (HPC), Santa Casa de Misericórdia, Beneficência Portuguesa e Hospital Escola Álvaro Alvim (HEAA) passem a ser identificados como da rede pública.
Representantes dos hospitais filantrópicos destacaram que o dinheiro será utilizado para melhorias no atendimento e na estrutura física nas unidades. Na Beneficência, a intenção é que haja a ampliação do número de leitos de UTIs neonatais. No Álvaro Alvim, o objetivo é que sejam abertos cinco novos leitos.
Wladimir destacou que não houve atraso nos pagamentos aos hospitais da rede contratualizada em 2021, quando foram repassados R$ 226,1 milhões até novembro, com aporte de mais R$ 51 milhões em dezembro. O prefeito admitiu que existe dívida da gestão passada com as unidades e Paulo Hirano relatou que irá sentar com os diretores em 2022 para chegarem a uma solução. O prefeito também destacou que, a partir de agora, o paciente que for atendido pelo SUS em um hospital filantrópico terá uma espécie de recibo do quanto custou seu tratamento ou exame e quanto saiu dos cofres do município.
“Muita gente vai em um hospital filantrópico pelo SUS e pensa que está fazendo tratamento em uma unidade particular. Não, é um hospital público também. Eles são custeado com nosso dinheiro. Em qualquer hospital particular, quando o paciente realiza algum procedimento, vem dizendo quanto que custou cada coisa. E o paciente do SUS também precisa saber e terá tudo discriminado para mostrar que é dinheiro público também”, complementou Wladimir.
De acordo com Hirano, a expectativa é de que os repasses se mantenham mensais a partir de janeiro, mas o valor pode variar de acordo com questões técnicas. Desta vez, cada hospital recebeu os seguintes valores:
– Santa Casa: R$ 5 milhões
– Beneficência Portuguesa: R$ 5 milhões
– Hospital Plantadores de Cana: R$ 4 milhões
– Hospital Ferreira Machado: R$ 4 milhões
– Hospital Escola Álvaro Alvim: R$ 4 milhões
– Hospital Geral de Guarus: R$ 1 milhão