O presidente Jair Bolsonaro entrará em seu quarto ano de mandato sem cumprir uma promessa (feita na campanha e reiterada durante o governo) de corrigir a tabela do isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).

Depois que a proposta de reforma travou no Senado, havia até a expectativa de que o governo pudesse conceder a correção via Medida provisória (MP), como já aconteceu em gestões anteriores. Porém, com o aumento da pressão por mais gastos, a equipe econômica descarta essa possibilidade.

Com isso, serão sete anos sem nenhum reajuste nas faixas salariais de tributação e nas deduções permitidas, como dependentes ou educação.

Para o presidente da Unafisco Nacional, o auditor fiscal Mauro Silva, a falta de reajuste penaliza mais quem ganha menos. Ele ainda rebate a tese de que o governo não tem recursos para a correção.

“Espaço fiscal há, pois arrecadação bate recordes seguidos. Problema fiscal geral está no teto de gastos e não em falta de arrecadação. Está sobrando recursos”, disse à coluna. which horse wormers contain ivermectin

Silva diz ainda que com a falta de correção da tabela o governo tem atuado em contradição ao liberalismo econômico. “Sem reajustar a tabela pela inflação, o governo promove aumento de impostos e retira recursos das famílias de classe média”, afirmou. Na verdade, o liberalismo econômico só é aplicado, em geral, quando o pagador de impostos é rico”, completou.

Cálculos da entidade mostram que a defasagem da tabela afetará 15,1 milhões de pessoas de menor renda no ano que vem. ivermectin drops dosage for dogs Isso porque se houvesse a correção da tabela, essa parcela da população poderia estar livre da tributação.

Segundo o estudo, por conta da defasagem, a Receita Federal deve arrecadar em 2022 R$ 149 bilhões acima do que seria devido.

Proposta autônoma

O relator da proposta de reforma do Imposto de Renda no Senado, senador Angelo Coronel (PSD-BA), apresentou no último dia 15 um projeto autônomo que prevê o aumento da isenção para R$ 3.300, o que equivale a cerca de três salários mínimos.

“Com isso, dos 32 milhões de contribuintes cerca de 20 milhões ficarão isentos”, disse à coluna. O argumento do senador é que a isenção ampliará o poder de compra dos contribuintes e com isso será possível compensar os cofres públicos. shelf life of ivermectin tablets

O senador, que não teve sucesso na articulação da reforma do IR, que acabou sendo engavetada no Congresso, disse que vai trabalhar para tentar dar celeridade ao tema na volta do recesso parlamentar, em fevereiro do ano que vem.

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