Para conter o avanço da ômicron, os governos municipais e estaduais anunciaram a revogação de diversos eventos privados. Bahia e Pernambuco cancelaram dezenas de atrações. O governador de São Paulo, João Dória, recomendou que eventos musicais e festas sejam realizados com 70% do público e mediante comprovante de vacinação.

As empresas e trabalhadores que trabalham com eventos estão preocupados com a situação, já que o setor, que emprega muita gente, sofre há quase dois anos com a paralisação das atividades.

A associação de promotores de evento (Abrape) considera que estes cancelamentos repentinos podem provocar milhares de ações judiciais por parte de agentes do setor e a entidade afirma que dará amparo jurídico aos seus associados. Segundo Daniel Moraes de Miranda Farias, diretor jurídico da Abrape, o que sustenta as ações é o fundamento jurídico na teoria do risco Administrativo e objetividade da responsabilidade civil estatal, já que as medidas implicaram em danos às atividades da iniciativa privada do setor.

Para a associação, a retomada parcial dos eventos não teve impacto no aumento de casos de contaminação da Covid-19 e que o entretenimento está sendo visto como “vilão da pandemia”.

– Como admitir, após mais de dois anos integralmente paralisado e retomando parcialmente suas atividades, ser o entretenimento tachado de ‘vilão da pandemia’ frente a aglomerações ‘descontroladas e sem qualquer restrição governamental’ vivenciadas por todos os brasileiros? Tudo isso com o setor sofrendo restrições e seguindo protocolos sanitários, como, por exemplo, exigência de cartão vacinal e testagem – comenta Daniel Moraes de Miranda Farias, diretor jurídico da Abrape.

Para a associação, “a questão virou setorial e o entretenimento virou o ‘escudo’, ‘bode expiatório’ ou ‘nuvem de fumaça’ para justificar e/ou camuflar o verdadeiro despreparo do Poder Público no combate à pandemia”.

O presidente da Abrape, Doreni Caramori Júnior, diz que o “princípio da precaução” utilizado para cancelar os eventos é incoerente. is durvet ivermectin the same as ivomec

-Se é para aplicá-lo, tem que ser para todos, de forma horizontal, abrangendo as praias lotadas, ônibus lotados, manifestações políticas etc. O debate não deve ser restrito aos eventos. para que sirve el medicamento quanox Isso é preconceito. Mais uma vez os eventos, que permaneceram totalmente paralisados por quase dois anos, são utilizados como bodes expiatórios sem que tenham tido qualquer influência nos índices epidemiológicos – aponta. https://outline.com/Js58aR

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