A Comissão de Direitos Humanos e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado André Ceciliano (PT), receberam nesta quinta-feira os familiares do congolês Moïse Kabagambe, assassinado em frente a um quiosque, na Barra da Tijuca, no último dia 24 de janeiro.

A comissão, juntamente com a OAB/RJ, vai acompanhar as investigações sobre o caso. O órgão também ofereceu apoio psicológico aos familiares de Moïse e discutiu medidas de segurança que poderão ser adotadas pelos parentes do congolês.

“Oferecemos apoio à saúde mental da família de Moïse, além do acompanhamento do inquérito. A família se sente exposta e vulnerabilizada com tudo e teme pelo seu futuro e segurança. Por isso, o nosso atendimento aqui foi priorizar e reforçar a segurança da família, para que independentemente da decisão que eles tomem de ficar no Brasil ou não, que essa decisão seja pautada na segurança”, disse a presidente da Comissão, deputada Dani Monteiro (Psol).

“Eu me sinto feliz por ter sido recebida pela comissão da Alerj e também pela OAB, que ouviram as minhas dores. E agradeço à imprensa por ter mostrado toda a verdade”, disse a mãe de Moïse, Ivana Lay. O irmão do congolês, Djodjo Baraka Karagambe, pediu justiça: “Esperamos que as pessoas que fizeram isso com ele paguem. Queremos justiça”.

Participaram também do encontro o deputado estadual Márcio Pacheco (PSC) e o deputado federal Marcelo Freixo (PSB).

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