A Prefeitura do Rio avalia que a onda da variante Ômicron, que começou no início de janeiro, já está no fim na capital fluminense. O município fechará cinco centros de testagem até sexta-feira (11).

A expectativa é de que a quarta dose já tenha na sua composição a blindagem das variantes em circulação. Para Soranz, a imunização é importante para evitar a disseminação de novas cepas. A última a causar uma explosão de casos no Rio foi a Ômicron, que se espalhou principalmente entre o fim de dezembro e o início de janeiro.

Dados do Painel Rio Covid reforçam a tendência de queda: a taxa de positividade, que era de 44% na segunda semana de janeiro, está em 24% – seis centros de testagem estão sendo desmobilizados devido à diminuição na procura por testes.

Já o número de internados, que chegou a 900 em janeiro, está em 326 nesta quinta-feira (10). O Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, referência para o tratamento da covid, voltou a disponibilizar 400 leitos exclusivos para covid no início do ano, mas eles já foram revertidos para outras doenças.

“A Ômicron está indo embora e os números caem a cada dia. Mas nossa principal preocupação é o surgimento de uma nova variante com uma parte da população ainda descoberta. Para a Ômicron, essa quarta dose não importa mais. Mas não sabemos como será o comportamento de uma possível nova variante, como será a atuação dela nas crianças. Por isso, a gente insiste: é fundamental a vacinação”, ressaltou Soranz.

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