Uma escuta telefônica feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro há dois anos mostra a irmã do ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega acusando o Palácio do Planalto de oferecer cargos comissionados em troca da morte do ex-capitão.

Na gravação, Daniela Magalhães da Nóbrega afirma a uma tia, dois dias após a morte do irmão numa operação policial na Bahia, que ele soube de uma reunião envolvendo seu nome no palácio e do desejo de que se tornasse um “arquivo morto”.

“Ele já sabia da ordem que saiu para que ele fosse um arquivo morto. ivermectina cão bula Ele já era um arquivo morto. Já tinham dado cargos comissionados no Planalto pela vida dele, já. Fizeram uma reunião com o nome do Adriano no Planalto. Entendeu, tia? Ele já sabia disso, já. Foi um complô mesmo”, disse ela na gravação autorizada pela Justiça. prophylactic ivermectin

Em outro áudio obtido pela Justiça, outra irmã de Adriano, chamada Tatiana, menciona o nome do ex-governador do Rio Wilson Witzel como um mandante: “Foi esse safado do Witzel, que disse que se pegasse era para matar. how to treat grey fox with mange ivermectin Foi ele”.

Procurados, o Palácio do Planalto e a defesa de Daniela não se posicionaram sobre o conteúdo das escutas.

INVESTIGAÇÕES

O ex-policial militar teve seu nome envolvido em dois escândalos sob investigação que estampam os jornais há mais de um ano: o assassinato de Marielle Franco e o suposto esquema da rachadinha no gabinete do hoje senador Flavio Bolsonaro, quando ele ainda era deputado estadual do Rio. A relação entre a família do presidente e o ex-PM é antiga. Adriano da Nóbrega já foi homenageado por Flavio quando estava preso por homicídio, em 2004.

Embora o nome de Adriano não conste no inquérito que apura a morte da vereadora, ele vinha sendo relacionado ao assassinato por ser o suposto chefe do Escritório do Crime, grupo de matadores de aluguel do qual o ex-PM Ronnie Lessa supostamente fazia parte.

Adriano da Nóbrega também foi vinculado às investigações do Ministério Público do Estado sobre o senador Flavio Bolsonaro. A ex-mulher e a mãe do ex-Bope trabalhavam no gabinete do então deputado estadual. Existe a suspeita de que ambas eram funcionárias fantasma. Além disso, os promotores acreditam que o miliciano se beneficiava diretamente do esquema de rachadinha (o confisco de parte dos salários de funcionários) que supostamente ocorria no gabinete do então deputado. O miliciano dizia que “contava” com o dinheiro que ela repassava a Fabrício Queiroz, então assessor do parlamentar e suposto operador do esquema.

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