Na última última terça-feira, (19/07), a Secretaria de Estado de Saúde (SES) contabilizou 71 casos da varíola dos macacos no estado do Rio de Janeiro. 63 são na Região Metropolitana I, 07 na Região Metropolitana II e 01 na Região dos Lagos.
Outros 24 seguem em investigação e 52 foram descartados. Os casos confirmados e suspeitos são monitorados diariamente pela SES e pelas equipes de Vigilância em Saúde dos municípios.
Apesar de estar sendo muito falada, a doença não surgiu agora. E vale lembrar que, embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macaco em 1958, os casos atuais não tem relação com esses animais.
Porém, não há motivo para pânico. Segundo explicou o médico infectologista do Hospital Universitário de Brasúlia (UnB), André Bon, à Agência Brasil, “de maneira pouco frequente essa doença é grave. A maior gravidade foi observada em casos de surtos na África, onde a população tinha um percentual de pacientes desnutridos e uma população com HIV descontrolado bastante importante”.
A varíola pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, informa o Butantan. Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.
Com informações do Diário do Rio