A desaceleração de empregos no estado registrada em julho se refletiu também no Noroeste Fluminense, onde, no entanto, apenas uma cidade ficou com saldo negativo. A análise foi feita pela Firjan a partir da plataforma Retratos Regionais, que mostra Santo Antônio de Pádua (+72) e Itaperuna (+40) como as maiores contratantes da região.

“O grande setor de Indústria e Construção foi o que mais abriu novas vagas em julho, num total de 97 oportunidades. Graças a ela, conseguimos manter o saldo positivo de empregos neste mês que registrou desaceleração em todo o estado. Mas isso demonstra a resiliência da nossa economia e da região”, disse o presidente da Firjan Noroeste Fluminense, José Magno Vargas Hoffmann.

Em Pádua, os maiores contratantes foram os grandes setores de Comércio (+34) e Serviços (+30). Ao contrário do que ocorreu em Itaperuna, onde as contratações foram puxadas pela Indústria (+76) – único grande setor a registrar saldo positivo na cidade neste mês. Ao todo, o Noroeste Fluminense abriu 228 novos postos de trabalho, e apenas Laje do Muriaé registrou saldo negativo em julho (-7).

Empregos por porte de empresas na região

A partir de agora, a plataforma Retratos Regionais da Firjan traz uma novidade: os números de contratações por porte de empresas. E os dados mostram a força das microempresas na região, que registraram saldo positivo de 387 novas vagas. Todas as empresas de maiores portes registraram índices negativos em julho.

Campos e Macaé

Com saldo positivo de 1.082 empregos gerados, Macaé registrou em julho seu melhor índice neste ano – e o segundo maior do estado do Rio. A Construção foi o segmento que mais abriu novas oportunidades (+404) em julho. Entre as atividades, mais uma vez, o setor Metal Mecânico mostrou sua força com Montagem de Instalações Industriais e de Estruturas Metálicas (+206). Depois da Indústria, o grande setor de Serviços foi o segundo maior contratante (+370), seguido de Comércio (+73). Apenas Agropecuária registrou saldo negativo (-1). No acumulado do ano, Macaé (+5,2 mil) está atrás apenas de Niterói (+5,6 mil) e da Capital (+62,2 mil).

Já Campos, maior cidade do interior, teve uma desaceleração em julho, mas manteve o saldo positivo (+128). Foi o pior índice desde março, último registro negativo na cidade. Os grandes setores que mais contrataram foram Serviços (+119), Comércio (+52) e Indústria (+25). Entre os grandes segmentos, destaque para Alimentação (+104), e entre as atividades, para Construção de Edifícios (+96).

Em Campos, as micro, pequenas e médias empresas foram responsáveis por 156 novos postos de trabalho, acima das grandes empresas (+43). As microempresas foram as que mais abriram vagas (+219).

Rio entre os três maiores contratantes do país

Apesar da desaceleração frente a junho, o estado do Rio registrou um saldo positivo de 13.434 postos de trabalho no mês de julho – mantendo-se, assim, como o terceiro maior contratante do país no saldo acumulado neste ano, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. Os setores de Serviços (+7.544) e Indústria e Construção (+4.585) como os que mais abriram oportunidades em julho.

No setor de Serviços, o segmento de Atividades de Organizações Associativas (+1.394) liderou as contratações em julho, especialmente nas Atividades de Associações de Defesa Sociais. Já no Industrial, que contempla as indústrias de Transformação, Extrativa, Construção e os Serviços Industriais de Utilidade Pública, a Construção Civil (+2.339) manteve patamar elevado de contratações, especialmente em Construção de Edifícios, influenciada pelos investimentos no ramo imobiliário no estado. O setor de Comércio também registrou saldo positivo (+1.459), enquanto a Agropecuária (-154) foi o único a apresentar saldo negativo no mês.

Fonte Ascom.

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