Um homem condenado a 61 anos de prisão em Miracema, no Noroeste Fluminense, está sendo procurado pela Polícia Civil. A condenação ocorreu no dia 30 de agosto deste ano, prevendo cumprimento da pena em regime fechado. A sentença ainda não transitou em julgado, cabendo recurso.

Edigar Morais, de 41 anos, responde por envolvimento em quatro tentativas de homicídio, ocorridas em março de 2021, além de corrupção de menor. Ele saiu para o indulto de Natal, ainda em 2021, e não retornou ao presídio.

O Disque Denúncia divulgou o cartaz de procurado de Edigar Morais, conhecido como “Edigarzinho”. De acordo com a Polícia, ele é considerado chefe do tráfico do Morro da Jove.

O delegado titular da 137ª DP (Miracema), Dr. Gesner César Bruno, explicou como ocorreu um dos crimes cometidos por Edigar.

“No dia 14 de março de 2021, por volta das 20h, policiais militares disseram que estavam de serviço na Rua Doutor Monteiro quando um táxi passou em alta velocidade, o que levantou suspeitas da equipe. Os militares seguiram o veículo, e, chegando nas proximidades do Morro do Cruzeiro, visualizaram o táxi com três pessoas ao lado de fora do carro. Os homens estavam com armas de fogo atirando em direção a um grupo de aproximadamente quatro pessoas. Os atiradores fugiram para uma local de mata atrás de um Ciep”, disse.

Ainda de acordo com as investigações, “em buscas pelos autores dos disparos, os policiais militares conseguiram capturar os envolvidos, que falaram que o ataque ao grupo teria sido ordem de ‘Edigarzinho’ por disputas entre facções rivais”.

Segundo o Disque Denúncia, “Edigarzinho” possui 21 anotações criminais pelos crimes de tráfico de drogas; crime de falso testemunho ou falsa pericia; roubo qualificado; associação para o tráfico de drogas; homicídio; destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia; crime tentado; ameaça; resistência; desobediência e corrupção de menores.

A polícia explica que informações sobre a localização de Edigar de Moraes, o Edigarzinho, podem ser comunicadas ao Disque Denúncia (021) 2253-1177, que atende também pelo WhatsApp, de forma anônima e com sigilo garantido.

Fonte: G1

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