Um caso brutal foi registrado na noite de terça-feira (18), no bairro Novo Brasil, em Cariacica: uma criança de apenas 6 anos foi espancada até a morte, dentro de casa. A mãe dela, de 46 anos, também ficou gravemente ferida e foi levada para o hospital. O principal suspeito é o pai da menina e marido da mulher, que conseguiu escapar. O nome do homem não foi divulgado.
De acordo com apuração do repórter Caíque Verli, da TV Gazeta, a polícia acredita que as agressões tenham acontecido durante a tarde, por volta das 17h, mas o corpo de Paloma Fernandes foi encontrado somente à noite.
O relato do boletim de ocorrência descreve que a Polícia Militar foi acionada após denúncias. Quando os agentes entraram na casa, encontraram mãe e filha caídas atrás de uma mesa entre a sala e o quarto. Elas estavam cobertas de sangue. A menina não tinha mais sinais vitais. A mãe estava viva, mas sem condições de falar ou andar – não há detalhes de como ela foi ferida.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/ 192) foi chamado e fez os primeiros socorros na mãe. Ela estava com um afundamento craniano no centro superior da cabeça e um hematoma no tórax. A vítima foi levada para o Hospital Estadual de Urgência e Emergência (Heue), em Vitória.
A criança estava com um corte profundo na cabeça. O suspeito do crime, de 48 anos, fugiu do local e não foi localizado.
Sobre o crime
Testemunhas informaram à polícia que não ouviram nenhuma briga. Apenas uns gritos, pela manhã, vindos do suspeito. O dia foi passando e um silêncio pairou na casa. Isso chamou a atenção da vizinhança, que foi averiguar e viu sangue na residência. Foi nesse momento que eles pediram ajuda.
Ainda segundo relato de testemunhas, o casal se relacionava havia sete anos. Ainda não se sabe a motivação para o crime. Na manhã desta quarta-feira (19), a Polícia Civil informou que “o caso segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM). Até o momento, nenhum suspeito foi detido e detalhes da investigação não serão divulgados, no momento”.
Fonte: A Gazeta