O Brasil enfrenta um aumento expressivo no número de casos e óbitos por Covid-19 entre os meses de julho e agosto deste ano. É o que mostram os dados mais recentes do Painel de Monitoramento do Coronavírus do Ministério da Saúde.
Em julho, foram registrados 17.964 novos casos de Covid-19 no país. Esse número mais que dobrou em agosto, alcançando 36.970, o que representa um aumento de 105,8%. As estatísticas foram analisadas pela reportagem com base nas semanas epidemiológicas 28 (7 de julho) a 35 (31 de agosto).
O número de óbitos também apresentou elevação. Foram 229 mortes em julho e 334 em agosto, marcando um crescimento de 45,85%.
As semanas epidemiológicas são um sistema padronizado para organizar e comparar dados de saúde, como casos de doenças, ao longo do tempo. Em vez de usar meses ou datas específicas, os profissionais de saúde dividem o ano em semanas numeradas de 1 a 52 (ou 53).
Desde o início da pandemia, em 2020, o Brasil já acumulou mais de 38 milhões de casos e 713 mil óbitos pela doença
O que diz o Ministério da Saúde sobre o aumento de casos da Covid-19
Em nota enviada ao Metrópoles, o Ministério da Saúde informou que, durante todo o ano de 2024, foram registrados 680.181 casos de Covid-19, valor abaixo do histórico se comparado com anos anteriores: 1.496.631 casos no mesmo período de 2023.
“Mas nas últimas semanas há tendência de aumento, principalmente entre idosos, o que reforça a importância da vacinação”, alerta a pasta.
O Ministério recomenda a vacinação contra a Covid-19 para a variante Arcturus, também conhecida como XBB, que previne as formas graves da doença e óbitos.
“A vacinação é direcionada a crianças de seis meses a menores de cinco anos, idosos, imunocomprometidos, gestantes e outros grupos prioritários. Crianças com esquema vacinal completo podem receber a dose da vacina XBB após três meses da última dose e pessoas de 5 a 59 anos não vacinadas podem iniciar com uma dose da XBB”, diz trecho da nota.
A pasta reforça a recomendação do uso de máscaras por profissionais da saúde, pessoas com sintomas respiratórios e em locais com aglomerações.
Fique atento aos sintomas
- Febre baixa ou calafrios;
- Tosse geralmente seca e persistente;
- Espirros;
- Cansaço;
- Dor de garganta;
- Dores de cabeça;
- Dores musculares em todo o corpo;
- Coriza;
- Náusea/vômito;
- Diarreia.
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O teste deve ser feito nos primeiros três a cinco dias desde o início dos sintomas — é nesse momento que a carga viral está mais alta.
Fonte: Metrópoles