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A fumaça das queimadas que cobre mais da metade do território brasileiro pode ser vista do espaço a mais de 1,5 milhão de quilômetros da Terra. É o que mostram as imagens de um satélite da NASA com órbita distante do nosso planeta porque sua missão é servir de sentinela para alertar sobre a chegada de tempestades solares.

NASA Imagem do satélite DSCOVR da NASA do dia 12 de setembro mostrava o corredor extenso de fumaça pelo interior da América do Sul da região amazônica até o Sul do Brasil, cobrindo ainda várias regiões do território brasileiro.

O Deep Space Climate Observatory, ou DSCOVR, foi lançado em fevereiro de 2015 e mantém os recursos de monitoramento do vento solar em tempo real, que são essenciais para a precisão e o tempo de espera dos alertas e previsões do clima espacial da NOAA. S

em avisos oportunos e precisos, eventos de tempo espacial — como tempestades geomagnéticas — têm o potencial de interromper quase todos os principais sistemas de infraestrutura pública da Terra, incluindo redes de energia, telecomunicações, aviação e GPS. A missão DSCOVR sucedeu o papel do Advanced Composition Explorer (ACE) da NASA em dar suporte a alertas e avisos do vento solar da órbita L1, que é o ponto de gravidade neutra entre a Terra e o Sol, a aproximadamente 1,5 milhão de quilômetros da Terra. L1 é uma boa posição para monitorar o Sol, porque o fluxo constante de partículas do Sol (o vento solar) atinge L1 até uma hora antes de chegar à Terra.

A partir desta posição, o DSCOVR pode normalmente fornecer um aviso avançado de 15 a 60 minutos antes que uma tempestade de partículas e campo magnético, conhecida como ejeção de massa coronal (ou CME), atinja a Terra. Os dados do DSCOVR também ajudam a melhorar as previsões de locais de impacto de tempestades geomagnéticas.

Fonte: MetSul

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