Milhões de habitantes da Flórida ainda estavam sem energia elétrica nesta sexta-feira (11), mais de um dia após a passagem do furacão Milton pela região central do estado, provocando tornados e deixando pelo menos 16 pessoas mortas.

Funcionários de empresas de serviços públicos consertaram linhas de energia derrubadas e torres de telefonia celular danificadas, enquanto equipes de agências governamentais e moradores com motosserras retiravam árvores derrubadas e limpavam bairros inundados em cidades e vilarejos afetados pelas fortes chuvas.

Embora o Milton não tenha gerado a catastrófica onda de água do mar que se temia na Flórida – um dos estados do sudeste dos EUA atingido pelo furacão Helene há cerca de duas semanas – a operação de limpeza pode levar semanas ou meses para ser concluída.

“Isso abre seus olhos para o que a Mãe Natureza pode fazer”, disse Chase Pierce, um aprendiz de eletricista de 25 anos que, com sua namorada, viu transformadores explodirem, faíscas voarem e uma linha de energia cair em seu quintal em São Petersburgo.

Milton, o quinto furacão mais intenso já registrado no Atlântico, pode custar às seguradoras entre US$ 30 bilhões e US$ 60 bilhões, disse o analista da Morningstar DBRS Marcos Alvarez nesta sexta-feira. Mas esse valor é muito inferior aos US$ 100 bilhões estimados pela empresa no início desta semana, antes da chegada da tempestade na noite de quarta-feira (9).

A Casa Branca prometeu apoio do governo, com a extensão total dos danos ainda sendo avaliada.

Fonte: Agência Brasil

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