Na manhã desta segunda-feira, 14/10, a Polícia Federal deflagrou, com participação da Receita Federal e do Ministério Público Estadual (MPRJ), a Operação Postos de Midas com o objetivo de apurar a prática dos crimes de organização criminosa, fraudes em licitações, corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de capitais e outros.

Na ação de hoje, mais de 60 policiais federais, servidores da Receita Federal e membros do Ministério Público, cumprem 14 mandados de busca e apreensão, em endereços residenciais, comerciais e em quatro prédios públicos, localizados no município de Campos dos Goytacazes, na Região dos Lagos, na Região Metropolitana e na Capital do Rio de Janeiro.
Os mandados foram expedidos pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

O inquérito policial – presidido pela Delegacia Regional de Polícia Judiciária e pela Delegacia de Polícia Federal em Campos dos Goytacazes -,  foi iniciado a partir do compartilhamento de provas oriundo da prisão em flagrante de um dos membros da organização criminosa investigada, considerado braço direito da pessoa apontada como Chefe da ORCRIM, o qual fora autuado em flagrante no dia 30/09/2022, pela prática de corrupção eleitoral.

As investigações – que contam com a participação da Receita Federal e do Ministério Público – revelaram um esquema criminoso de contratações diretas, por meio de dispensa fraudulenta de licitação, de empresas ligadas ao parlamentar estadual investigado ou “emprestadas” a ele, resultando em sobrepreço e no desvio de recursos públicos, posteriormente branqueados por meio de uma extensa rede de Postos de Combustíveis.
Apura-se também a prática do direcionamento de licitações para o mesmo grupo econômico.

O nome da Operação, “Postos de Midas” é uma analogia ao Rei Midas da Frigia que, segundo a mitologia adquiriu o poder de transformar em ouro tudo que tocava.

Fonte: BMI

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