Um caso de racismo foi praticado na prova para o programa de Serviço Social da Residência Saúde 2025, da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), em 13 de outubro.
Segundo a direção da FSS (Faculdade de Serviço Social), um fiscal pediu que as candidatas negras prendessem os cabelos em uma das salas de aplicação do exame. O argumento foi o de que eles seriam volumosos a ponto de esconder celulares e outros materiais.
O Cepuerj (Centro de Produção da Uerj), responsável pelo processo de seleção, decidiu anular todas as provas por entender que o episódio feriu diretamente a isonomia. A prova foi remarcada para o dia 8 de dezembro. Em nota, o Cepuerj disse que repudia “toda e qualquer forma de discriminação racial”, e que “os agentes envolvidos na ocorrência foram imediatamente afastados do local de prova e permanentemente removidos das atividades de fiscalização”.
Em nota emitida pela Faculdade de Serviço Social, a direção defende que o “preconceito racial é uma barragem social que se materializa no cotidiano das pessoas negras nas mais diversas situações e seu enfrentamento requer atitudes institucionais firmes e coerentes com a missão da universidade. É preciso acolher as pessoas atingidas, acessar os recursos legais disponíveis e implantar estratégias para que tais fatos não se repitam”.
Fonte: Poder 360, com informações da Agencia Brasil.