O casal que teria estuprado a própria filha de 9 anos, em abril deste ano, foi absolvido por insuficiência de provas, segundo informado pela Promotoria de Justiça junto ao juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher Especial Criminal de Campos. A possibilidade de soltura dos dois foi levantada nessa quinta-feira (5) e a informação foi confirmada na manhã desta sexta-feira (6) pela Promotoria, através do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Os alvarás de solturas já foram expedidos. O advogado de defesa, Lenilson Sardinha, se pronunciou nas redes sociais sobre a absolvição, ressaltando a falta de provas.
“A Promotoria de Justiça junto ao juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher Especial Criminal de Campos dos Goytacazes confirma que, no referido processo, houve absolvição dos réus por insuficiência de provas e que foram expedidos alvarás de soltura. A Promotoria ainda não foi intimada da sentença”, diz a nota.
“Os acusados dos crimes de maus tratos e estupro de vulnerável são absolvidos em sentença judicial, diante das provas inconsistentes e inconclusivas. O processo tramitou em segredo de justiça e os fatos narrados na denúncia não foram devidamente comprovados ao final da discussão, sendo requerido tanto pela defesa quanto pelo próprio Ministério Público a sua absolvição”, disse o advogado em vídeo nas redes sociais.
Os pais da menina foram presos no dia 18 de abril, em São João da Barra. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça e realizada pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). Na época, a delegada titular da Deam, Juliana Buchas concedeu uma coletiva de imprensa contando sobre a investigação do crime. Os acusados foram afastados da menina desde o dia 29 de março, um dia depois da Polícia Civil ser acionada. A denúncia contra eles também foi realizada pelo Ministério Público.
Fonte: Folha 1