Os municípios fluminenses — e suas respectivas novas gestões — começaram o ano com dinheiro no bolso. Claro, alguns mais do que outros. É o que revela o balanço divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta quinta-feira (20).
O levantamento exibe a distribuição dos royalties do petróleo a estados e municípios brasileiros referente ao primeiro mês de 2025. Somente o estado do Rio levou uma fatia superior a R$ 1 bilhão.
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Os valores mais expressivos foram os recebidos por Maricá, seguido de Saquarema e Macaé. A “campeã”, comandada por Washington Quaquá (PT), recebeu um total de R$ 224,7 milhões em royalties. Saquarema, por sua vez, ficou com R$ 173,9 milhões, enquanto Macaé levou uma fatia de R$ 120,7 milhões.
No Noroeste Fluminense, Itaperuna se destaca como o município que mais arrecadou, recebendo R$ 3,1 milhões em janeiro de 2025. Outros municípios da região que se destacaram foram Santo Antônio de Pádua, com R$ 2,6 milhões, e Miracema, que acumulou R$ 1,8 milhão.
Já a capital do estado, Rio de Janeiro, acumulou um montante de R$ 26,2 milhões.
Seis municípios fluminenses dividem a última posição na lista de contemplados, com cada um recebendo R$ 1,7 milhão. São eles: Varre-Sai, São José de Ubá, São Sebastião do Alto, Laje do Muriaé, Macuco e Comendador Levy Gasparian.
👉 Como funciona a distribuição dos royalties?
A distribuição de valores referentes aos royalties do petróleo é feita como forma de compensação financeira da União aos estados, Distrito Federal e municípios, pelas empresas que produzem petróleo e gás natural no território brasileiro.
O valor a ser pago pode variar, levando em consideração três fatores:
• Alíquota dos royalties do campo produtor, que pode variar de 5% a 15%;
• Produção mensal de petróleo e gás natural pelo campo;
• Preço de Referência dos hidrocarbonetos no mês.
Quem realiza o cálculo é a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
Por Gabriel Clalp com informações do Tempo Real
