As consequências da tragédia da Região Serrana, em 2011, quando fortes chuvas provocaram enchentes e deslizamentos em sete municípios do Estado do Rio de Janeiro, ainda podem ser sentidas por inúmeras famílias das regiões atingidas. Afora, as perdas de vidas humanas, a perda de habitações representa um dos grandes dramas enfrentado por quem viveu aquele momento.

O Governo do Estado do Rio de Janeiro, visando amenizar o sofrimento das pessoas que perderam as suas casas há 10 anos, anunciou que irá construir 1.088 unidades habitacionais para vítimas da tragédia da Região Serrana. O município de Teresópolis, receberá 500 apartamentos; Petrópolis, 340; Sumidouro, 128; São José do Vale do Rio Preto, 120. As 1.088 unidades custarão aos cofres públicos R$ 350 milhões, que serão financiados pela Secretaria de Infraestrutura e Obras.

O governador Cláudio Castro (PL) anunciou ainda uma série de compromissos assumidos pelas autoridades estaduais para dar suporte às famílias atingidas pelo desastre, bem como ações para evitar novas tragédias. “Renovamos nosso compromisso com as famílias no início do ano, durante o Governo Presente. Além disso, na região, estamos trabalhando também nas obras de contenção de encostas.  Iremos lançar, em até dois meses, o maior programa habitacional da história do estado do Rio”, adiantou Cláudio Castro.

O projeto relacionado às novas moradias, que serão padronizadas, deve ficar pronto em pouco mais de 1 mês, segundo Max Lemos, secretário de Estado de Infraestrutura e Obras. Na última semana foi realizada uma reunião entre a secretaria de Infraestrutura e Obras, com o presidente da Cehab, Ângelo Monteiro Pinto, o subsecretário de Estado das Cidades, Bernardo Rossi, o subsecretário de Habitação, Allan Borges, e a coordenadora Especial de Articulação Institucional de Petrópolis, Fernanda Ferreira, que representou o prefeito interino de Petrópolis, Hingo Hammes, para discutir a elaboração do projeto habitacional destinado aos desabrigados pelas enchentes de 2011.

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