O empresário Nelson Avidos Magalhães Filho, de 33 anos, foi encontrado morto em um apartamento na Praia do Canto, em Vitória, na manhã da última terça-feira (21). Conhecido como “Rei do Camarote”, ele foi preso em fevereiro de 2016 acusado de dar aplicar golpes que somavam mais de R$ 1 milhão, em meio a ostentação de uma vida de luxo com direito a bebidas caras e comandas que superavam três dígitos. Com informações de Tribuna Online.
O corpo de Nelson foi encontrado por um investigador da Polícia Civil, que foi ao local cumprir um mandado de prisão em aberto em desfavor do empresário. Com a ajuda do síndico e de um chaveiro, a Polícia entrou no local e encontrou Nelson já sem vida. A polícia investiga a possibilidade de suicídio.
Nelson Avidos começou a ser investigado pela Delegacia de Defraudações e Falsificações (Defa) em 2016, depois que um empresário da área de eventos teve um prejuízo de aproximadamente R$ 800 mil em um golpe. Em meio a investigação, outros 10 inquéritos – com acusações de estelionato e ameaça – foram descobertos em contra o “Rei do Camarote”.
Os primeiros inquéritos foram registrados em 2014. Nelson se passava por dono de uma revendedora de carros e negociava com a vítima, que depositava o dinheiro e não recebia o veículo. Já com o empresário da área de eventos, Nelson comprou dois caminhões, uma carreta, um automóvel Mercedes e uma mesa de som, parcelados em 9 prestações de R$ 80 mil. No entanto, o empresário não pagou.
“Os golpes que o Nelson aplicava eram para manter a vida de luxo que ele levava. Ele dizia ser dono de revendedora de carro e de madeireira. Ele anda em veículos de luxo e é conhecido como o Rei do Camarote”, disse a então delegada adjunta da Defa, Rhaiana Bremenkamp, à época do crime.
No momento em que foi preso, em uma boate de Vila Velha no dia 1º de fevereiro de 2016, Nelson Avidos consumiu R$ 546,46, entre bebidas alcoólicas, sucos, porções e R$ 49,67 de gorjeta.
O corpo de Nelson foi removido para o Departamento Médico Legal em Vitória, para reconhecimento da família. Em nota, a Polícia Civil não passou mais detalhes sobre o caso.
