A Secretaria Estadual de Educação tenta ampliar a busca pelos estudantes que deixaram de frequentar as aulas remotas e presenciais. Para isso, contará com cerca de 9 mil agentes comunitários e assistentes sociais para visitar as residências. Os detalhes do projeto ainda estão em debate. A intenção é recuperar os alunos antes do fim do ano letivo, daqui a 60 dias. 

As aulas na rede estadual voltaram ao modo 100% presencial nesta segunda-feira (25).A busca ativa já é realizada pelas escolas, segundo a secretaria de Educação, através de mensagens nas redes sociais e conversas com os responsáveis. O objetivo, agora, é ampliar a rede com a ajuda da Assistência Social e de associações de moradores das comunidades.

Segundo dados da própria Seeduc, cerca de 80 mil estudantes não frequentaram as aulas regularmente durante o ano – nem presencialmente, nem com atividades online. O grupo representa cerca de 11% dos pouco mais de 720 mil estudantes da rede.

“Desde março desse ano o sistema está híbrido, presencial e remoto. Mas nossas diretoras a todo momento trabalharam em busca ativa para que os alunos retornassem às salas. A partir dos próximos dias o governo iniciará um grande programa de busca ativa, com nove mil mulheres e assistentes sociais. Não mediremos esforços para que os alunos retornem. Faltam aproximadamente 60 dias para o término das aulas, mas serão 60 dias muito importantes”, afirmou o secretário estadual de Educação, Alexandre Valle.

Aulas podem voltar ao modo remoto em caso de agravamento no mapa de risco

Na rede estadual, a volta às aulas totalmente presenciais não modifica as medidas sanitárias que já eram adotadas desde março, quando parte dos alunos começou a frequentar as salas em sistema de revezamento. O uso de máscaras segue obrigatório, e o protocolo em caso suspeito de covid-19 segue o mesmo: primeiro, isola-se o aluno, ou o professor, e investiga-se com quem ele teve contato. Não estão previstas, por exemplo, a suspensão de turmas inteiras e o fechamento de escolas em casos isolados da doença.

“Não se fecha a escola. Identifica-se o aluno, isola-se o aluno. A secretária monitora indivíduos próximos ao aluno. O protocolo não prevê fechamento das escolas”, explicou o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe. 

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