A AgeRio e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), através do projeto InovAÇÃO RIO, já concederam apoio a 75 projetos, de 37 municípios do Estado, para incentivar a inovação de micro, pequenas e médias empresas. Uma das iniciativas a receber o fomento dos órgãos públicos é um mini robô subaquático, de uma empresa de Campos. Com ele pretende-se substituir os mergulhadores humanos. As informações são do Diário do Porto.
O InovAÇÃO RIO tem como objetivo incentivar a competitividade e inovação por parte das empresas fluminenses. As linhas de crédito do programa somam R$ 40 milhões, sendo R$ 25 milhões da Faperj, e R$ 15 milhões, da AgeRio por meio da linha Inovacred da Finep, para financiamento reembolsável. De acordo com a faixa enquadrada, cada projeto poderá receber entre R$ 250 mil a R$ 3 milhões, sendo parte reembolsável. O prazo de execução estipulado é de até 24 meses.
O presidente da Faperj, Jerson Lima, afirmou que o InovAÇÃO RIO é um programa inovador, pois concilia o fomento de recursos não reembolsáveis da Faperj com os recursos de crédito.
“Esperamos que esse financiamento resulte em um ciclo virtuoso de melhora do conteúdo tecnológico dos nossos produtos e aumento do emprego qualificado, especialmente de doutores formados em nossas instituições de ciência e tecnologia”, disse Jerson Lima.
Já o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, João Carrilho, ressaltou a importância de o poder público estadual incentivar o desenvolvimento e diversificação das atividades empresariais fluminenses.
“Esse apoio que as Micro, Pequenas e Médias Empresas irão receber da Faperj é de grande importância, pois estimula que elas inovem e ampliem sua competitividade no mercado, se destacando das demais”, afirmou João Carrilho.
Os projetos que receberão aporte financeiro do InovAÇÃO RIO estão distribuídos em diversos segmentos. A área da saúde também receberá financiamento para dois projetos importantes. Um deles está relacionado à otimização da produção em escala de células tronco para aplicação terapêutico. O segundo projeto também é direcionado à ampliação da produção em laboratório de biotecido de fígado, para aplicação em testes de medicamento e antidoping. Na área de internet das coisas, há projetos que estabelecem integração entre lojas físicas e comércio online. Um empresa de Barra Mansa, terá acesso a recursos para o desenvolvimento de um sistema integrado que coíbe roubos de cargas. Por fim, na área de Educação, uma empresa de Petrópolis desenvolve um projeto educativo via plataformas globais.