Já imaginou que legal colocar a mão na massa e aprender a produzir desinfetante, detergente e sabão durante as aulas de Ciências? Esta foi a forma que a professora Keli Sperandio, do Ciep 117 Carlos Drummond de Andrade, Intercultural Brasil – Estados Unidos, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, encontrou para ensinar a disciplina e torná-la mais atrativa para os alunos, além de reeducar os jovens sobre o seu papel em relação à sustentabilidade do planeta. O material desenvolvido é utilizado para higienizar o refeitório da unidade escolar.


— Os estudantes gostam de trabalhar com o método Steam, abordagem que integra áreas de conhecimento como Ciências, Tecnologias, Engenharia, Artes e Matemática, pois saem daquela rotina tradicional de aprendizagem. Deste jeito, acabam sendo confrontados e desenvolvem um raciocínio crítico relacionado ao tema abordado — explica Keli Sperandio, ressaltando que essa técnica atrai ainda mais a atenção dos alunos.


A iniciativa faz parte das disciplinas Linguagens Aplicadas a Ciências e Linguagem Contemporânea em Ciências e Tecnologia. O objetivo é promover os temas “Consumo consciente” e “Economia circular” dentro da escola. Além disso, os estudantes que participam do projeto realizam as atividades em inglês e, no final, precisam escrever artigo científico.


— Nosso planeta está em crise devido às ações impensadas que nós, seres humanos, cometemos contra a natureza. Temos que colocar esses jovens para pensar nisso e, principalmente, agir em prol de mudanças. A criação desses materiais demonstra isso — destaca a professora.


Os estudantes já se mostram mais conscientes após a implementação do projeto. É o caso de Camilly Luiz Guimarães, da 2ª série do Ensino Médio, que afirma que o método de ensino a ajudou muito no aprendizado.


— Meu grupo ficou responsável pelo material de limpeza sustentável, e nós usamos produtos que não agridem o meio ambiente. Assim, percebi a importância de trabalhos que ajudam o planeta. Além de mudar a forma das pessoas verem o mundo, como resultado disso podemos viver em um lugar mais saudável — diz a estudante.

Fonte: SEEDUC-RJ

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