Depois do café, que viu os preços subirem 40% nos supermercados no ano passado, as gôndolas e estandes das feiras já têm um próximo potencial vilão para o bolso dos consumidores: o ovo. O preço subiu significativamente em diversas regiões do Brasil, com aumento de até 60%, dependendo do local e do tamanho dos ovos. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o aumento se deve a uma combinação de fatores econômicos e produtivos.

Entre os principais motivos, destaca-se a maior demanda pelo alimento, impulsionada por seu custo-benefício em meio ao encarecimento de outras proteínas, como carne bovina e de frango. Além disso, questões climáticas e o aumento no custo da ração das aves também pressionaram os preços.

Esse cenário tem refletido também em setores como confeitarias e produção de salgados, que dependem do ovo para diversas receitas. Com isso, espera-se que o preço dos produtos derivados, como bolos, pães, biscoitos e salgadinhos, também sofram aumento, ampliando ainda mais o impacto no bolso do consumidor.

Além disso, o aumento do preço do milho, um dos principais componentes da ração das galinhas, também influenciou essa alta. Desde junho de 2024, o custo do milho subiu 30%. O cenário alerta para um custo mais alto em itens básicos, afetando diretamente o orçamento das famílias brasileiras.

Fonte: Folha de Italva

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